sábado, 14 de fevereiro de 2009

Lindolf Bell na Praça.



Foto de Bell, gentilmente cedida pelo Centro de Memória da Casa do Poeta Lindolf Bell
para os slides das Terças Poéticas, em minha apresentação.


Nos Anos 60/70m Lindolf Bell, poeta catarinense, criava com a mulher, Elke Hering, ela artista plástica, também de SC, os poema-objetos, objetos poenas... depois os corpoemas(camisetas-algo seguido até hoje)...
Bell tirou, literalmente, a Poesia de dentro das salas de aula, academias e palcos.
Levou-a à praça pública, aos viadutos, colocou-a em garrafas e lançou-as ao Rio.Ele e os seguidores, na chamada "Catequese poética, que liderou.
Rubens jardim, grande poeta seu amigo, ainda está aí para contar, bem como o artista plástico Wander lara, de quem Bell comprava telas, pois era marchand, para a galeria Açu-Açu(grande, grande, em linguagem indígena), mas também para si mesmo.Rosana Paterno, que trabalha no Centro de Memória Lindolf Bell, conta-me que ainda há telas de lara por lá.
A curadora do CMLB é sua filha, Rafaela Hering Bell, que inaugurou em Timbó, a cidade-natal do poeta, sua poesia a céu aberto, em Praça Pública, onde há também obras de arte, inclusive de sua mãe, Elke Hering.
Segundo este, Lindolf bell tinha um grande carisma para dizer poemas, com formação em artes dramáticas, chegava e se fazia ouvir, gestos largos e simpatia no belo rosoto.

Em meu recital, nas Terças Poéticas(Palácio das Artes, Belo Horizonte-MG-Brasil, curadoria de Wilmar Silva),homenageei Lindolf Bell e vesti soibrre o vestido, a camiseta com de seus poemas.

A jornalista Luciana Campos escreveu em seu blog que literalmente, "vesti a camisa" da poesia de Bell.

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